Hoje vou mudar de assunto. Pra tocar a vida - se bem que às vezes é a vida que toca a gente - um blues sempre vem a calhar. E esse ponto em que estou, diante de uma encruzilhada de sentimentos, é que volto no tempo, aos meus tempos de graduação, meu primeiro artigo publicado [completo, aqui]. Graças ao grande incentivo de uma professora - Kátia Baggio, um trabalho final de História da América que foi para as páginas da Revista Varia História. Um trechinho:
"A errância não era opção de vida, mas a única alternativa para o bluesman sobreviver de sua música. (...) A estrada é tudo que tem pela frente, ela é o cenário de boa parte do seu cotidiano. Não se olha para trás, pois não há laços que prendam. Na verdade, se o músico se sentir preso, será através do blues que irá romper a ligação (com a mulher amada, por exemplo) e permitir a partida que é inevitável"
Escrevi ouvindo Walkin' Blues do Robert Johnson, e dedico essa postagem aos meus alunos da Univale.