Na próxima semana, no dia 21 de Julho, estarei nessa maravilha de mesa "Música e cidade", no Conservatório da UFMG às 16hs (mas com programação correlata desde a manhã do mesmo dia), em companhias agradabilíssimas como as de Makely Ka e Brisa Marques, dentro da Jornada de Estudos “À escuta de mundos possíveis: músicas, cenas, territórios”, integrada às atividades do 50º Festival de Inverno da UFMG [aqui os detalhes].
Como tem sido habitual, vou procurar falar de modo a conjugar minhas experiências de ouvinte, citadino, pesquisador e compositor. Entre as mil maneiras de fazê-lo, me pediram também que falasse sobre Clube da Esquina, o que é sempre um enorme prazer. Mas uma indagação que me andam fazendo, e para qual não tenho qualquer resposta sistematizada que vá além das minhas próprias reflexões e algumas impressões, diz respeito ao impacto dessa constelação fulgurante de músicos sobre as gerações posteriores. Pensei em fazer uma enquete superelaborada sobre isso, usando ferramentas eletrônicas que facilitam a recolha e tabulação de dados, etc., mas por agora vou deixar isso de lado. Vou apenas pedir aos amigos e amigas da música nascidos após 1970 que deixem um depoimento aqui ou na postagem correspondente na página do blog no facebook, na extensão que desejarem, expressando de que maneira pensam e sentem que o Clube da Esquina se faz marcante na sua formação e atividade como intérpretes, arranjadores, compositores (antes que me perguntem considero que letristas cabem nessa definição), cantautores. Sei que muita gente vai poder falar desde vários ângulos, e espero que se sintam à vontade para fazê-lo, da forma mais livre possível. A única finalidade desse levantamento inicial é reunir algum material para agregar a outras coisas que sempre estão por dizer.
Peço que se possível, além de deixar a mensagem, compartilhem com suas redes e marquem quem julguem que também pode contribuir. A todos e todas que ajudarem, desde já meu agradecimento, e fica o convite para quem puder pintar lá no sábado 21. Abraços!