Continuo sendo um "aprendiz de blogueiro". Mas dessa vez a demora tem álibi, pois estava às voltas com a tomada de posse e início das atividades como professor do curso de museologia na ECI-UFMG. Só que este mês temos no Brasil um evento de proporções cósmicas no universo da música popular: Show de Paul McCartney! E, corrigindo um equívoco imperdoável do destino, dessa vez EU VOU. With a little help from a friend... Pra completar a alegria, na companhia especial do meu filho João Paulo, cujo nome já diz tudo, né? Como estou às voltas com a logística, não dá pra arrumar nada novo, mas quero deixar um registro desse momento único. E como amanhã vou falar de "Estudos Culturais" para os meus alunos do Mestrado em Gestão Integrada do Território na Univale, a seção Aula de Música só podia ter a ver com conexões, interculturalidade, e coisas afins. E a canção tinha que ser Para Lennon e McCartney. Acompanha um pequeno trecho da Tese sobre o assunto:
"A interseção local/global é chave no entendimento das propostas estéticas e das diversas fontes que informam a obra do Clube da Esquina. Preocupados em produzir uma música que fosse universal e ao mesmo tempo particular e local, já anunciavam em Para Lennon e McCartney (L. Borges, M. Borges e F. Brant): “Mas agora sou cowboy/ sou do ouro, eu sou vocês/ sou do mundo, sou Minas Gerais”. Esta canção é emblemática, não só pela letra, anunciando a conexão local/global mediada por aqueles que desconheciam o “lixo ocidental”, mas pelo arranjo e harmonia, talvez uma das mais poderosas traduções da influência dos Beatles na música popular brasileira (baixo descendente nos acordes em Lá menor, guitarra-base marcante, riff no refrão, solo com alguma distorção)." (GARCIA, 2007)
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