Enquanto o tempo escasso não permite maiores arremetidas em direção ao solo das palavras, vou lendo jornal e dando notícia.
Na Ilustrada, notícia sobre o site lançado pelo Instituto Moreira Salles para hospedar "(...) músicas, partituras e documentos que marcarão a contagem regressiva para
a comemoração, no ano que vem, dos 150 anos de nascimento de Ernesto
Nazareth (1863-1934), compositor e pianista que, por meio do choro, foi
um dos arquitetos da identidade da música brasileira" (aqui).
No português Público, uma reportagem muito interessante sobre a fita cassete no cenário fonográfico atual. (aqui). Um trecho de uma das entrevistas: "(...) Fazíamos o que se faz agora com o mp3. Era uma forma de partilha. (...) Rui não sabe se há um "ressurgimento" da cassete, se será "o novo
vinil" — "se calhar nenhum deles morreu" —, mas considera que tem tudo a
ver com a "relação emocional ao objecto" e com a forma como hoje se
consome música. "O digital é uma forma de conhecer, mas depois quem tem
instinto de coleccionador... compra." Com o mp3 perdeu-se a noção de
álbum, "do lado A e do lado B". Conceptualmente, diz, a "rugosidade" e
as "arestas" do som da cassete agradam à vaga mais experimental de
músicos que recuperam os sintetizadores."
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