
Pincei por aí algumas coisas, e começo com essa citação de entrevista de um de seus mais importantes parceiros, Gilberto Gil, extraída do portal G1 [completa, aqui] :
“Dominguinhos foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrot, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona. ”
Emendo o depoimento de Tato Cruz, do grupo Falamansa [completo, aqui], de outra geração mas cuja fala vai de encontro ao que disse Gil:
"O que talvez nem mesmo Luiz Gonzaga imaginava é que seu "apadrinhado" viraria um dos maiores músicos do planeta e que romperia a barreira dos segmentos rítmicos se aventurando entre o jazz, o chorinho e a MPB com maestria."
Justamente o que podemos ouvir nessa colaboração dele com o Toninho Horta, ademais homenagem do segundo ao próprio Dominguinhos. E, por fim, uma canção que admiro demais, Tenho sede, parceria dele com sua companheira e parceira Anastácia, lindamente interpretada junto com o Gil. Uma canção digna dos grandes artífices dessa linguagem, em qualquer lugar do mundo.
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