Entre os dias 2 e 4 de outubro próximo, na Escola de Arquitetura da UFMG, acontecerá o Colóquio Internacional O humor contra a violência na cidade. Juntamente com a colega Miriam Hermeto, do Departamento de História da UFMG, coordeno a sessão A canção e o humor contra a violência [todos os detalhes aqui].
Uma versão resumida da apresentação:
A canção popular se define basicamente na refinada coordenação entre música e letra, imbricadas a ponto de configurarem um ente único. Nas relações entre o formato-canção e o meio urbano, definem-se espaços de produção, circulação e consumo, estabelecendo as ligações entre seus artífices, os mediadores culturais e o público. Assim, a canção tem sido tratada como um híbrido: produto de mercado, obra de arte, expressão de representações sociais e elemento catalisador de sociabilidades. Sempre foi uma forma de pensar o social e seus conflitos, inclusive a violência, desenvolvendo uma tradição crítica marcada por recursos expressivos, como o humor, em suas diversas tonalidades: a farsa, a ironia, o sarcasmo, a sátira, o humor negro, a paródia, o nonsense, entre outros. Ressalta-se que o recurso da crítica, na linguagem cancional, emerge não apenas nas palavras, mas na relação entre texto e elementos sonoros, como melodias, ritmos, timbres, ruídos, harmonias, arranjos, citações, etc.
Procurando sair um pouco da rotina dos formatos tradicionais de eventos acadêmicos, decidimos montar uma sessão que partisse do princípio de que dedicaríamos um tempo maior para a audição e debate, após apresentações mais curtas dos 4 convidados:
As sonoridades do humor, com Guilherme Castro, Doutor em fundamentos teóricos aplicados à produção musical pela UNICAMP e Mestre em sonologia/música e tecnologia pela UFMG. Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e da UEMG. Compositor, guitarrista, vocalista e produtor musical.
A canção como mediadora dos conflitos sociais, com Makely Ka, Poeta, cantor, violonista, produtor cultural e compositor.
À la lanterne: humor e violência na Paris sob a Revolução de 1789, com Allysson Lima, Mestre e graduado em História pela UFMG.
A canção como mediadora dos conflitos sociais, com Makely Ka, Poeta, cantor, violonista, produtor cultural e compositor.
À la lanterne: humor e violência na Paris sob a Revolução de 1789, com Allysson Lima, Mestre e graduado em História pela UFMG.
“Nós vamos invadir sua praia”: violência social e marginalização geográfica na cidade do Rio de Janeiro, com Bruno Vinícius de Morais, Doutorando, mestre e graduado em História pela UFMG.
Só pra dar o gostinho montei aqui uma lista com algumas das canções que iremos debater na sessão:
P.S. Síntese do evento:

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