2a. Série As 30 mais geniais do Clube da Esquina, por Pablo Castro
Atendendo a muitos pedidos, uma nova série com mais 30 canções essenciais do Clube da Esquina, analisadas com o estilo inconfundível de meu grande parceiro, com exclusividade no blog Massa Crítica MPB. A série deve retornar ainda em janeiro.
Série Bolacha completa
Desde que observei o significativo aumento da disponibilização de discos completos em várias plataformas próprias da internet, com possibilidade de compartilhamento sem fins comerciais, estava com vontade de inaugurar uma série dedicada a explorar com um pouco mais de detalhe um álbum por inteiro. Para começar uma contribuição do meu parceiro Pablo Castro sobre o LP Nelson Angelo e Joyce (1972*):
Nelson Ângelo, belorizontino radicado no Rio, é um dos maiores harmonizadores do Clube da Esquina. Participou ativamente como instrumentista nos maiores clássicos de Milton , e teve várias pérolas gravadas por ele, das quais se destacam Fazenda, Canoa, Canoa, Testamento, Simples, Sacramento, Quatro Luas, e teve a canção Tiro Cruzado regravada por Tom Jobim e ainda por Sérgio Mendes. Exímio conhecedor do violão, é um investigador de inusitadas e marcantes possibilidades harmônicas inovadoras, além de incisivo melodista.
Foi casado com Joyce , com quem formou o grupo A Tribo (que contava também com Toninho Horta e Naná Vasconcelos), e depois lançou com ela o célebre álbum Nelson Ângelo e Joyce, de 1972, sua contribuição fundamental para o acervo fonográfico do Clube Da Esquina, com a participação de Toninho Horta, Novelli, Beto Guedes, Lô Borges, Wagner Tiso, o saudoso Tenório Jr, Danilo Caymmi, no auge das contribuições coletivas do grupo.
Esse disco é fundamental para se entender o Clube da Esquina, uma vez que, além das contribuições dos músicos, há letras de Márcio Borges e Ronaldo Bastos, além das do próprio Nelson, e uma de Joyce, e desvela as cores mais ripongas entre as composições do grupo. Orquestrações lindíssimas, o convívio onírico entre flautas, violões e violas, a voz cristalina de Joyce, que poderia ser considerada, em termos, como a única intérprete feminina nos discos fundamentais do Clube, com seu canto belo e sem ornamentações, perfeito para dar brilho e corpo para as surpreendentes soluções melódicas do parceiro. Meia hora de surpresas musicais que 40 anos depois não deixam de encantar.
Fundamental !
Segue o disco completo para audição e o link [aqui] do site Disco do Brasil, que traz a ficha técnica faixa por faixa.
*O vinil foi reeditado em 1977 pela EMI
Foi casado com Joyce , com quem formou o grupo A Tribo (que contava também com Toninho Horta e Naná Vasconcelos), e depois lançou com ela o célebre álbum Nelson Ângelo e Joyce, de 1972, sua contribuição fundamental para o acervo fonográfico do Clube Da Esquina, com a participação de Toninho Horta, Novelli, Beto Guedes, Lô Borges, Wagner Tiso, o saudoso Tenório Jr, Danilo Caymmi, no auge das contribuições coletivas do grupo.
Esse disco é fundamental para se entender o Clube da Esquina, uma vez que, além das contribuições dos músicos, há letras de Márcio Borges e Ronaldo Bastos, além das do próprio Nelson, e uma de Joyce, e desvela as cores mais ripongas entre as composições do grupo. Orquestrações lindíssimas, o convívio onírico entre flautas, violões e violas, a voz cristalina de Joyce, que poderia ser considerada, em termos, como a única intérprete feminina nos discos fundamentais do Clube, com seu canto belo e sem ornamentações, perfeito para dar brilho e corpo para as surpreendentes soluções melódicas do parceiro. Meia hora de surpresas musicais que 40 anos depois não deixam de encantar.
Fundamental !
Segue o disco completo para audição e o link [aqui] do site Disco do Brasil, que traz a ficha técnica faixa por faixa.
*O vinil foi reeditado em 1977 pela EMI
Nenhum comentário:
Postar um comentário