Acabei de ler essa matéria do Examiner, "Mersey Beat founder seeks permanent home for his Beatles archives" (completa, aqui), que relata os esforços de Bill Harry, fundador e editor do periódico musical Mersey Beat, para dar destino a seus arquivos. Parece incrível que, nessa altura do campeonato, como dizemos, ainda haja dificuldade em encontrar uma instituição que se interesse por algo desse peso que se relacione aos Beatles, mas de fato nem a Apple Corps., nem a John Moore's University, procurados por Harry, abraçaram o projeto. Além de uma boa descrição dos itens que compõe a coleção de Harry, que inclui fotos, áudios de entrevistas, discos, material promocional, enfim, vasto material relacionado aos Beatles e a cena do chamado Mersey Beat, a matéria demonstra os riscos para a memória social quando não existe um arquivo/coleção como esse, e os itens na posse de diversas pessoas vão sendo dispersados, como nos casos do acervo de John Byrne, da banda The Hurricanes, e do disc jockey Bob Wooler.
Segundo o próprio Harry:
“This is an archive I set up some years ago to protect Beatles and
Mersey Beat items for posterity and to have them eventually find a home
in Liverpool, probably at one of the universities,” he said. “The
Beatles and Mersey Beat Archive will never been broken up and will one
day find its permanent home in Liverpool.”
"Este é um arquivo que organizei há alguns anos para proteger itens dos Beatles e do Mersey Beat para a posteridade e para eventualmente encontrar um lar para eles em Liverpool, provavelmente em uma das universidades." ele disse. O Arquivo dos Beatles e do Mersey Beat nunca será fragmentado e um dia encontrará seu lar permanente em Liverpool".
Espero que ele tenha razão. É justamente o que estamos tentando fazer aqui na UFMG com o acervo do Clube da Esquina, através do Centro de Referência da Música de Minas.
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