As navegações de hoje começaram pela ótima postagem da Rádio Batuta do IMS e me levaram ao site do Projeto Almirante da Funarte e a obra, pequena mas fulgurante, do compositor Sidney Miller. O 3° discos, que tinha me escapado até aqui, me chamou a atenção pela sonoridade que me remeteu muito ao Som Imaginário e ao Clube da Esquina, e acabei encontrando informações (que não confirmei como gostaria) de que tocaram no disco Toninho Horta, Robertinho Silva, Luiz Alves, além do saudoso Tenório Jr. A internet hoje resolveu ficar particularmente lenta aqui, decidi então apenas reunir algum material interessante e embrulhar no pacote.
"Um dos nomes mais talentosos da geração de cantores e compositores brasileiros surgidos na década de 1960, o carioca Sidney Miller é o tema deste videodocumento, cuja data de lançamento coincide com o dia em que se comemoram 70 anos de seu nascimento: 18 de abril de 2015. O compositor – falecido em 1980, aos 35 anos – é relembrado através de depoimentos como os do cantor Miltinho (MPB4), do produtor Augusto Pinheiro (amigo pessoal de Sidney) e do grupo Casuarina, que presta homenagem a Sidney interpretando o samba Me dá um dó, de sua autoria. Outras composições incluídas nesta homenagem de 12 minutos são a marcha-cantiga O circo (sucesso na voz de Nara Leão), a toada A estrada e o violeiro e os sambas Meu violão e É isso aí." [assista completo, aqui]
"O que é praticamente desconhecido da maioria é que Sidney Miller foi um instrumentista dedicado e, especialmente, um letrista excepcional, equivalente ao nível de Chico Buarque e Noel Rosa, mas com uma carreira que seguiu o rumo do quase anonimato. Ele lançou apenas três discos de estúdio, "Sidney Miller" (1967) e "Brasil: do guarani ao guaraná" (1968) e a obra tema deste texto, "Línguas de fogo" (1974), pela gravadora Som Livre. Na capa cinzenta, ele aparece muito diferente do jovem tímido de terno que se destacou nos conhecidos festivais de MPB na televisão durante a década de 1960: o estilo é totalmente hippie, com cabelos compridos e as típicas calças boca-de-sino da ocasião." (do texto de Leonardo Guedes, completo aqui)
Línguas de Fogo (1974)
Pois é, pra que? (em Do Guarani ao Guaraná, 1968)
Sidney Miller (1967)
E o show de Joyce Moreno executando todo o disco de 1967 (acesse aqui).
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