Enquanto preparo uma fornada de postagens mais densas, vou colocar umas coisinhas pra manter o blog "com ritmo de jogo". Nessas voltas que a internet dá, ou que a gente dá na internet, encontrei essa versão acústica do clássico Roundabout do Yes. Isso trouxe à tona duas lembranças significativas. A 1a. é de quando ouvi a música pela primeira vez, quando era criança, numa fita k7 do meu pai. Era uma coletânea com várias bandas e gêneros diferentes. Para ouvir a faixa de novo, tinha que rebobinar a fita até o ponto certo...Hoje ouvi num computador, assistindo um vídeo que "carrega" em poucos segundos. Dá o que pensar sobre as experiências proporcionadas por diferentes suportes tecnológicos. A segunda é da década de 1990, quando apareceram gravações de músicos populares que geralmente utilizavam instrumentação eletrificada no formato "acústico". Antes disso virar grife, modismo, ser banalizado e praticado sem qualquer critério, vieram à tona grandes trabalhos como o de Paul McCartney, o de Eric Clapton e o de Gilberto Gil. Naquele momento, no meio de tanta zoeira eletrônica e metaleira, essas gravações surgiram como sopros de novidade, despojamento e suavidade. Evidentemente, com imediatos desdobramentos mercadológicos. Poderei retomar isso mais adiante quando voltar a falar da retomada atual do repertório da 1a. metade do século XX. Enquanto isso, deleitem-se...
Yes,Roundabout
Gil, Palco
McCartney, Be bop a lula
Clapton, Walkin' Blues
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