Ah...as famigeradas listas. Estão sempre por aí...quando o assunto é música então, nem se fala. Confesso que não me apetecem muito, embora eu tenha mudado um pouco meu humor a respeito depois de assistir Alta fidelidade algumas vezes. Preguiça total só daquelas estilo billboard, "as mais mais", "parada de sucesso", top 10 disso ou daquilo, no rádio, na televisão, etc. Mas são dados importantes para se fazer um raio-x do gosto num mundo de meios massivos, como comecei a perceber principalmente depois dos primeiros contatos com a obra do sociólogo Simon Frith. Aliás, para quem quiser estudar música popular recomendo, especialmente, Performing rites. Uma das coisas que mais atrai no trabalho de Frith é que ele conciliou a vida acadêmica com a atuação como crítico em jornais então seus textos articulam muito bem esses dois campos de experiência.
Uma palhinha dele:
Uma palhinha dele:
"A música constrói nosso senso de identidade através das experiências que oferece do corpo, do tempo, da sociabilidade, as quais permitem que nos posicionemos em narrativas culturais imaginativas" (p.275)
Por sinal, é justamente um dos caras responsáveis por tornar a música popular um objeto de estudo levado à sério na academia. Mas nada de levar tudo tão à sério. Encontrei, por exemplo, essa lista "As mais tocadas no rádio em 1976" (ainda bem que alguém se deu ao trabalho de fazê-la) mas confesso que estou sem paciência para extrair alguma coisa dessa aí...mas vale pela curiosidade que as listas, mesmo as mais famigeradas, despertam.
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